Fale conosco

UHE Baixo Iguaçu realiza monitoramento de aves na área de influência do empreendimento e no Parque Nacional do Iguaçu

Compartilhe

A Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu está localizada entre os municípios de Capanema e Capitão Lêonidas Marques, no Paraná, e também abrange com sua área de influência os municípios de Planalto, Realeza e Nova Prata do Iguaçu. E próximo a esses municípios nós encontramos o Parque Nacional do Iguaçu, rico em diversidade quando se trata do bioma da Mata Atlântica.

A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais ricos em diversidade no Brasil, sendo uma floresta úmida e sombreada, que serve de abrigo para muitas espécies de fauna e flora. Essa grande diversidade reflete no número de aves encontradas nesse bioma, totalizando aproximadamente 900 espécies.

Durante a Fase 4 do Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre e Semiaquática da UHE Baixo Iguaçu, condicionante ambiental do PBA (Plano Básico Ambiental), foi acompanhado a dinâmica populacional e de ocupação do espaço da avifauna na área de influência direta e indireta do empreendimento. Os pontos de monitoramento escolhidos abrangeram as margens do rio Iguaçu e do rio Gonçalves Dias, em Capanema e Capitão Lêonidas Marques, além do interior do Parque Nacional do Iguaçu e do Corredor da Biodiversidade Baixo Iguaçu.

Para esse estudo, foram utilizados quatro métodos de amostragem complementares, sendo eles o ponto de escuta, lista de Mackinnon, captura com rede de neblina e registros ocasionais.

Durante as campanhas dessa fase, foram identificadas 228 espécies de aves, sendo que 24 dessas espécies não foram observadas em fases anteriores. A família com maior riqueza foi a Tyrannidae, composta por aves que possuem maior flexibilidade adaptativa, ocorrendo em muitos hábitats, como os florestados (p. ex., gritador – Sirystes sibilator), aquáticos (p. ex., freirinha – Arundinicola leucocephala) e antropizados (p. ex., bem- te-vi, Pitangus sulphuratus). Logo atrás, estavam espécies da família Thraupidae, Thamnophilidae e Furnariidae. Essa maior flexibilidade é um reflexo do tipo de alimentação desses animais e por se tratar de espécies mais generalistas, ou seja, que se adaptam melhor a diversos ambientes.

Diversos fatores podem estar influenciando a detecção de um grande número de espécies de aves, mas o principal deles é o Corredor da Biodiversidade, onde vale ressaltar a riqueza e abundância de aves registradas nessa área (70 espécies), fruto de um hábitat que vem sendo recuperado ambientalmente, e tem como intuito servir de corredor para a fauna, interligando o Parque Nacional do Iguaçu com os demais fragmentos florestais da região.

Pia-cobra (Geothlypis aequinoctialis)
Tico-tico-rei (Coryphospingus cucullatus)
Arapaçu-verde (Sittasomus griseicapillus)
Garça-branca-grande (Ardea alba)
Sabiá-barranco (Turdus leucomelas)
Urutau (Nyctibius griseus)
Araçari-castanho (Pteroglossus castanotis)
Anu-preto (Crotophaga ani)
Gralha-picaça (Cyanocorax chrysops)

Compartilhe

Newsletter

Inscreva-se com seu email e receba todos os informativos da Hidrelétrica Baixo Iguaçu